Civilizações Latino Americanas
As Grandes Civilizações Latino Americanas - Maias - Astecas - Incas - Foca na História
As civilizações inca, asteca e maia foram as mais desenvolvidas das Américas, do ponto de vista material.
Também são chamadas de "pré-colombianas", pois se desenvolveram antes da chegada de Cristóvão Colombo à América, em 1492.
Habitaram em territórios diferentes e, portanto, nunca conviveram. Sua herança é visível até hoje nos países da América Central e do Sul.
Vejamos as características de cada uma delas.
Civilização Inca
A civilização inca ocupava o território que hoje corresponde ao Peru, Colômbia, Equador, oeste da Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina. Sua capital era Cusco.
Calcula-se que o Império Inca tenha reunido oito milhões de pessoas e durado aproximadamente de 1450 a 1519.
Sociedade inca
A sociedade inca era fortemente hierarquizada e dividida entre o Sapa Inca e seus parentes, a nobreza (dirigentes e militares), os camponeses e os escravizados.
O Inca, palavra que significa “chefe”, era considerado filho do deus do Sol e, por isso, venerado como uma divindade. Sob sua autoridade estavam centenas de tribos que deviam lhe servir através do trabalho obrigatório, do pagamento de tributos e do serviço militar.
A população se organizava em torno ao “ayllu” (comunidade, na língua quéchua), onde os homens tinham obrigação de trabalhar em terras e obras públicas periodicamente. Quanto às mulheres, as mais bonitas eram enviadas para servir ao Inca, seja como amante ou tecendo sua roupa.
História dos incas
A tribo dos incas instalou-se no séc. XI em Cusco, numa região cheia de aldeias rivais. Ao conseguirem repelir um ataque, os Incas começaram a conquistar às terras em volta do Lago Titicaca e assim iniciaram seu grandioso Império.
À medida que o Império crescia, a capital recebia melhoramentos, como templos, armazéns e a fortaleza de Sacsayhuaman cujas ruínas são visíveis até hoje.
Civilização Inca
A civilização inca ocupava o território que hoje corresponde ao Peru, Colômbia, Equador, oeste da Bolívia, norte do Chile e noroeste da Argentina. Sua capital era Cusco.
Calcula-se que o Império Inca tenha reunido oito milhões de pessoas e durado aproximadamente de 1450 a 1519.
Sociedade inca
A sociedade inca era fortemente hierarquizada e dividida entre o Sapa Inca e seus parentes, a nobreza (dirigentes e militares), os camponeses e os escravizados.
O Inca, palavra que significa “chefe”, era considerado filho do deus do Sol e, por isso, venerado como uma divindade. Sob sua autoridade estavam centenas de tribos que deviam lhe servir através do trabalho obrigatório, do pagamento de tributos e do serviço militar.
A população se organizava em torno ao “ayllu” (comunidade, na língua quéchua), onde os homens tinham obrigação de trabalhar em terras e obras públicas periodicamente. Quanto às mulheres, as mais bonitas eram enviadas para servir ao Inca, seja como amante ou tecendo sua roupa.
História dos incas
A tribo dos incas instalou-se no séc. XI em Cusco, numa região cheia de aldeias rivais. Ao conseguirem repelir um ataque, os Incas começaram a conquistar às terras em volta do Lago Titicaca e assim iniciaram seu grandioso Império.
À medida que o Império crescia, a capital recebia melhoramentos, como templos, armazéns e a fortaleza de Sacsayhuaman cujas ruínas são visíveis até hoje.
A sociedade asteca estava dividida em unidades familiares ligadas por laços de sangue e ancestrais comuns. Os camponeses eram os mais numerosos, mas havia um grande número de artesãos (fabricante de roupas e utensílios) que constituíam a base social asteca.
História dos astecas
A civilização asteca, também conhecida como "mexica", tem origem em várias culturas, como a tolteca, entre outras.
O deus Huitzilopochtli ordenou-lhes se estabelecerem na terra onde encontrassem uma águia devorando uma serpente. Depois de viajarem duzentos anos, os astecas encontraram este sinal no meio do lago Texcoco.
Ali, em 1325, começaram a construir uma das cidades mais espetaculares do mundo, Tenochtitlán, a partir da edificação de diques que continham as inundações. Dali também partiram para subjugar as tribos vizinhas e garantir o comércio e abastecimento de produtos em troca de proteção e alimentos em tempos difíceis.
A civilização asteca, porém, iria sofrer uma grande mudança a partir da chegada dos espanhóis em seu território, no séc. XVI.
Os espanhóis já estavam instalados na ilha de Cuba e desembarcaram num porta, que batizarão de Veracruz. Ali, os indígenas indicaram que havia uma grande cidade ao norte, cheia de riquezas, onde os espanhóis encontrariam ouro.
A conquista dos astecas, pelos espanhóis, durou dois anos e foi possível porque eles se aliaram a tribos inimigas dos astecas.
Economia asteca
Os astecas cultivavam milho, abóbora, feijão, tomate e cacau. Para aumentar a área de cultivo na capital, criaram as “chinampas”, pequenas ilhas artificiais onde podiam semear os alimentos de que precisavam. Também domesticaram alguns animais, como o peru.
A sociedade asteca estava dividida em unidades familiares ligadas por laços de sangue e ancestrais comuns. Os camponeses eram os mais numerosos, mas havia um grande número de artesãos (fabricante de roupas e utensílios) que constituíam a base social asteca.
História dos astecas
A civilização asteca, também conhecida como "mexica", tem origem em várias culturas, como a tolteca, entre outras.
O deus Huitzilopochtli ordenou-lhes se estabelecerem na terra onde encontrassem uma águia devorando uma serpente. Depois de viajarem duzentos anos, os astecas encontraram este sinal no meio do lago Texcoco.
Ali, em 1325, começaram a construir uma das cidades mais espetaculares do mundo, Tenochtitlán, a partir da edificação de diques que continham as inundações. Dali também partiram para subjugar as tribos vizinhas e garantir o comércio e abastecimento de produtos em troca de proteção e alimentos em tempos difíceis.
A civilização asteca, porém, iria sofrer uma grande mudança a partir da chegada dos espanhóis em seu território, no séc. XVI.
Os espanhóis já estavam instalados na ilha de Cuba e desembarcaram num porta, que batizarão de Veracruz. Ali, os indígenas indicaram que havia uma grande cidade ao norte, cheia de riquezas, onde os espanhóis encontrariam ouro.
A conquista dos astecas, pelos espanhóis, durou dois anos e foi possível porque eles se aliaram a tribos inimigas dos astecas.
Economia asteca
Os astecas cultivavam milho, abóbora, feijão, tomate e cacau. Para aumentar a área de cultivo na capital, criaram as “chinampas”, pequenas ilhas artificiais onde podiam semear os alimentos de que precisavam. Também domesticaram alguns animais, como o peru
No entanto, sua cultura e seu idioma sobrevivem até hoje nestas regiões como atestam os milhões de descendentes.
Ao contrário dos incas e astecas, os maias não organizaram um império centralizado e a população vivia em cidades independentes entre si. Compartilhavam costumes semelhantes, desde a arquitetura, o idioma e a organização social.
Economia maia
Cultivavam principalmente o milho, que era a base da alimentação, mandioca, algodão e girassol. Criavam aves, como peru e patos.
Cultura e religião maia
Os maias eram politeístas e realizavam festas e sacrifícios para suas divindades. Construíram templos em forma de enormes pirâmides que até hoje podem ser visitadas nos países da América Central.
Igualmente, por conta da agricultura, desenvolveram um sofisticado calendário circular que os permitia marcar o tempo e não perder o momento adequador ao plantio e a colheita.
*Texto: Toda Matéria
povos indígenas de Pernambuco - Foto Folha de Pernambuco - Anderson Stevens
Povos indígenas, quilombolas, extrativistas e outras comunidades tradicionais são os maiores conservadores da floresta, dos rios e da biodiversidade. Seus territórios são alguns dos lugares mais bem conservados no mundo.
Os modos tradicionais de vida são fatores determinantes na conservação do meio ambiente e no combate às mudanças climáticas.
Pernambuco tem a quarta maior população indígena do Brasil. Para traçar o perfil dos povos originários, pesquisadores de universidades do Nordeste criaram um atlas virtual com dados sobre as etnias que vivem no estado. O portal reúne mapas interativos, textos e imagens e pode ser acessado pelo público
- Truká: Vivem na Reserva Indígena das Ilhas da Tapera, São Félix e Porto, em Orocó.
- Atikum-Umã: Vivem em Carnaubeira da Penha.
- Pankará: Vivem em Carnaubeira da Penha.
- Pipipã: Vivem em Floresta.
- Kambiwá: Vivem em Ibimirim, Inajá e Floresta.
- Pankararu: Vivem em Tacaratu e Petrolândia.
- Tuxá: Vivem em Inajá.
- Kapinawá: Vivem em Buíque, Tupanatinga e Ibimirim.
- Xukuru: Uma das maiores etnias indígenas do estado, com uma população estimada de cerca de 10 mil pessoas.
- Fulni-ô: Vivem no município de Águas Belas, com uma população estimada em cerca de 2 mil pessoas.
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