Os Sofistas *

 


Os sofistas podem ser tomados como mestres na arte da retórica e da argumentação persuasiva. Foram eles quem, primeiramente, passaram a dar lugar e importância para a discussão das preocupações éticas e humanísticas. Eles se dedicaram a formar jovens atenienses bem-nascidos para a atividade política. Infelizmente, são poucos os fragmentos que restaram das obras dos sofistas, o que dificulta o estudo de seus trabalhos. Aliado a isso, praticamente todos os relatos que restaram sobre eles foram escritos por seus inimigos, tais como Xenofonte, Aristóteles e Platão, o qual dedicou, entre outros, diálogos a duas figuras importantes da sofística: Górgias (c. 485-380 a.C.) e Protágoras (e. 480-41 O a.C.). Nos textos platônicos, os sofistas sempre aparecem de forma negativa, associados à dissimulação, à demagogia e à mentira. Frequentemente são ridicularizados.
  1. Defenderam a relatividade, mostrando as impossibilidades para se chegar à verdade universal.
  2. Ampliaram as dimensões da filosofia platônica, afirmando a força do idealismo estético para a arte.
  3. Confirmaram as teorias políticas de Sócrates, ressaltando o valor da república democrática.
  4. Seguiram os ensinamentos do cristianismo, fundando uma religião sem rituais e hierarquias.
  5. Criticaram as ideias de Aristóteles, embora aceitassem suas reflexões sobre os fundamentos da verdade.

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