A Revolta da Chibata

 A Revolta da Chibata foi uma agitação militar na Marinha do Brasil, ocorrida no Rio de Janeiro, de 22 a 27 de novembro de 1910.

A luta contra os castigos físicos, baixos salários e as péssimas condições de trabalho são as principais causas da revolta.

Na época, vale destacar que na Marinha do Brasil, os marinheiros eram principalmente os negros escravos recém libertos. Estes eram submetidos a uma árdua rotina de trabalho em troca de baixos salários.

Qualquer insatisfação era punível e a disciplina nos navios era mantida pelos oficiais por meio de castigos físicos, dos quais a “chibatada”, era a punição mais comum.

Apesar de ter sido abolida na maioria das forças armadas do mundo, os castigos físicos ainda era uma realidade no Brasil.

A insatisfação dos marujos cresceu depois que os oficiais receberam aumentos salariais, mas não os marinheiros


Histórias do Brasil - A Revolta da Chibata

Em novembro de 1910, o marinheiro João Cândido, conhecido como “Almirante Negro”, inicia uma rebelião pelo fim dos castigos corporais na Marinha. Publicado na internet em 29/11/2017.



REVOLTA DA CHIBATA - EDUARDO BUENO - YOUTUBE


Em mais um emocionante episódio de Não Vai Cair do ENEM, Eduardo Bueno fala sobre o Almirante Negro e a Revolta da Chibata, uma das revoltas mais libertárias e sombrias da história do Brasil.


TVE RS

Nação | TVE – Entrevista João Cândido – Conteúdo Extra de Revolta da Chibata 14/10/15


Trecho de 30 minutos da entrevista de João Cândido, o grande líder da Revolta da Chibata, ao Museu da Imagem e do Som. Mais conteúdos sobre João Cândido e a Revolta da Chibata podem ser acessados na página Saiba Mais do programa Nação: tve.com.br/programas/nacao/saiba-mais/ É emocionante ouvir a voz de João Cândido nesta gravação de áudio feita pelo Museu da Imagem e do Som em 1968, um ano antes de sua morte. Mais de meio século após a Revolta da Chibata, ficam evidentes a capacidade de liderança, a inteligência e o senso de justiça deste homem que foi condenado a uma vida miserável por se insurgir contra a prática de castigos físicos na Marinha. Mesmos depois de absolvido pelo Conselho de Guerra, em 1912, o Almirante Negro continuou a ser perseguido. Foi demitido de todos os empregos que conseguiu por pressão dos oficiais da Marinha. A entrevista de João Cândido foi concedida ao Museu da Imagem e do Som, no Rio De Janeiro.As perguntas são do historiador Hélio Silva e de Ricardo Cravo Albin , então diretor executivo do MIS. Também Adalberto Cândido, filho caçula de João Cândido esteve presente na realização do depoimento. Em outubro de 2015 o programa Nação da TVE/RS, emissora pública do RS, sobre a Revolta da Chibata recebeu menção honrosa na categoria documentário do 37° Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. O prêmio, considerado um dos mais significativos do país, reconhece, ano a ano, trabalhos que valorizam a Democracia, a Cidadania e os Direitos Humanos.
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